Banda americana toca em Belo Horizonte nesta terça, em SP e no Rio.
Não é uma tarefa difícil irritar um integrante de uma banda que convive com o rótulo de pós-grunge desde que foi formada. É só perguntar sobre o termo, criado para definir a safra de bandas surgidas na segunda metade dos anos 90, com vocais que remetem aos de Eddie Vedder (do Pearl Jam, ícone do grunge, assim como o Nirvana); letras sobre amor; e riffs de guitarra com peso na medida certa para não assustar casais em clima de romance.
"Não somos pós-grunge, de jeito nenhum. Essa coisa de pós-grunge eu nem sei o que significa. Não é algo que chega a incomodar, mas eu não sei o significado. O que é isso? Você sabe? Eu não faço ideia por que os jornalistas inventaram esse rótulo. Eu acho que nem eles sabem", provoca o guitarrista Chris Henderson. Talvez para vender jornais e revistas, além dos CDS e shows das bandas que davam entrevistas para os mesmos jornais e revistas? "Provavelmente seja por isso", responde, com um riso contido.
Quem gosta de 3 Doors Down tem em sua lista de bandas preferidas grupos como Creed, Nickelback, Goo Goo Dolls e Hoobastank, por conta de músicas não muito diferentes entre si.
"Sempre tivemos os mesmos fãs que eles. Assim como o Creed e essas outras, temos canções, nossa meta é fazer música. Existe roqueiro por aí que tenta parecer o mais agressivo possível. Não somos assim", defende-se.
O 3 Doors Down é dono de uma discografia com cinco álbuns, sendo que o último é "Time of my life" (2011). Nenhum trabalho fez tanto sucesso como a estreia, "The better life". O disco lançado em 2001 emplacou "Be like that" e "Kryptonite".
"Eu não sei por que aquele disco vendeu tanto. Se eu soubesse exatamente por que, eu escreveria a fórmula e teríamos o segredo para fazer sucesso", diz. "Temos orgulho de ter vendido tantas cópias e seria bom se ainda conseguíssimos vender tantos discos como antes, mas não é assim que as coisas funcionam agora."
Mas como as coisas funcionam hoje, então? "Com a internet, sinto que cada vez mais os fãs vão dizer às bandas o que desejam ouvir. É isso que vai acontecer, não tem volta", opina o músico.
Na primeira vinda ao Brasil, o guitarrista já sabe o que quer fazer. "Quando não estou envolvido com música, eu me dedico à fotografia. Gosto de tirar fotos em lugares que estou visitando. Não toco guitarra tanto quanto antes, não pratico mais."
"3 Doors Down no Brasil"
Belo Horizonte
Quando: 10 de abril, às 21h
Onde: Chevrolet Hall - Av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi
Ingressos: R$ 120 (pista 1º lote), R$ 150 (2º), R$ 180 (3º) e R$ 200 (4º)
São Paulo
Quando: 12 de abril
Onde: Credicard Hall - Av. das Nações Unidas, 17.981, Santo Amaro
Ingressos: R$ 150 (pista), R$ 300 (pista premium e camarote setor 2) e R$ 350 (setor 1)
Rio de Janeiro
Quando: 13 de abril, às 21h30
Onde: Citibank Hall – Av. Ayrton Senna, 3000, Shopping Via Parque, Barra da Tijuca
Ingressos: R$ 300 (camarotes), R$ 200 (poltronas), R$ 150 (pista) e R$ 300 (pista premium)
Fonte: http://g1.globo.com
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